terça-feira, 8 de março de 2011

Cuba - Havana

Em Outubro do ano passado, fiz uma viagem que nem sei como descrever, acompanhada das pessoas certas...
Objectivo da viagem: conhecer Cuba (ou pelo menos Havana) ainda com o regime dos irmãos Castro.
Chegada ao aeroporto de Varadero, espera-nos uma viagem de 2h30min para percorrer os 140km que nos separam de Havana.
Fazemos uma pequena paragem a meio do caminho onde começamos por ter o primeiro contacto com os cocktails cubanos... Pinacolada, que leva coco triturado e...rum à descrição MUITO BOM!!!


Com isto já chegamos à cidade de noite, e sendo o nosso hotel a 13km do centro, tivemos de deixar todas as pessoas que vinham connosco no autocarro. Como tal já não havia tempo para fazer chek-in e voltar para Havana, decidimos procurar um sitio para comer... Comida tipicamente cubana... PIZZA.

Ainda com os horários meio trocados acordamos bem cedo, sendo que esta foi a primeira vista que tivemos de Havana, a partir do nosso hotel:


Em Havana a melhor forma de conhecer a cidade é combinando com um taxista para nos levar onde muito possivelmente os guias não nos levam.

Primeiro ponto de paragem obrigatório foi sem duvida a Praça a Revolução, onde podemos encontrar o Ministério do Interior (com a mítica imagem em bronze de Che), o Ministério das Comunicações, a Biblioteca Nacional José Martí, o Ministério das Forças Armadas Revolucionárias e o Memorial José Martí. Fica aqui a imagem do Ministério do Interior:

Um dos meios de transporte muito usados em Cuba e típicos são os cocos:


O Capitólio Nacional, muito parecido ao do eterno inimigo Estados Unidos da América:


Na Praça da Catedral, podemos observar a catedral de Havana onde o bispo celebra as suas missas:


Estando de frente para a Catedral temos uma ruazinha à esquerda que nos leva a um dos sítios mais conhecidos de Cuba, o bar La Bodeguita del Medio onde são feitos os melhores Mojitos do mundo :)

Em seguida temos um mural Histórico-Cultural representativo do ciclo de personagens do mundo artístico e literário de Havana.  


Passando pela Praça das Armas, chegamos a uma ampla praça, São Francisco de Assis, que contem a igreja ao mesmo santo. Nesta mesma praça temos um imponente edifício que pertence à Loja de Comercio, onde era providenciado um escritório a companhias estrangeiras que tinham joint ventures em Cuba.


Um pouco mais à frente podemos encontrar a Câmara dos Representantes:

A próxima paragem é a Praça Velha. Tem este nome porque estava demasiado degradada, contudo ao longo dos anos, os edifícios foram sendo recuperados, mantendo o seu aspecto original. Nesta fotografia, o primeiro edifício (amarelo) é uma Fabrica de Cerveja, não vão a contar com a nossa cerveja, porém até é bastante saborosa:


Acabando o passeio a pé, a nossa próxima paragem foi o edifício Bacardi um icon da arte-dec, que por si só vale pela imponência da construção, podemos ter a sorte de podermos subir à torre do sino, onde nos deparamos com uma vista fantástica sobre Havana.

Directamente sobre o museu da Revolução:


Ou mesmo sobre Havana habitacional:

Qualquer parede serve para fazer propaganda, tanto de apoio ao regime como à revolução de Che Guevara:

Um dos lugares mágicos em Havana é sem dúvida o Tropicana, um cabaré que sem duvida vale bem a pena os 80€. Tanto pelo jantar, como pelo espectáculo que é acompanhado por duas garrafas de Rum Havana Club. 

Em Havana existe um museu, que por acaso não fui ver, mas porquê? O museu do Automóvel, mas para mim o verdadeiro museu encontra-se as ruas onde exemplares tipo estes dois, são mais do que comuns. Comum também é o facto de podermos encontrar uma preciosidade desta, ou mesmo outra, encostada na berma e um cubano de volta dela.

Numa rua atrás do Capitólio existe uma fábrica de tabaco, onde podemos ainda observar a manufactura dos famosos charutos cubanos.

Uma outra paragem que para nós pareceu-nos importante, foi a estação de comboios. Num país que afirma com orgulho que não há atrasos nos comboios, muito à custa de não terem horários, conseguimos encontrar pessoas sentadas tranquilamente na sala a olhar para uma televisão vazia à espera de transporte ferroviário.

Outra paragem obrigatória em Havana é o Memorial José Martí, 129mt de altura que nos proporciona uma vista ímpar sobre, não só a Praça da Revolução, bem como toda a cidade.

Para o lado de Miramar, conseguimos ver os hotéis mais afastados da cidade, os edifícios mais à esquerda, bem como a torre da embaixada da Russia, a torre à direita nesta fotografia.

A Praça da Revolução, com o edifício mais à esquerda meio cortado, o Teatro Nacional de Cuba. O edifico à esquerda com a figura de Che, o Ministério do Interior. O edifício mais à direita é o Ministério das Comunicações.

No lado oposto da Praça da Revolução encontramos a sede do Partido Comunista Cubano:

Outra paragem quase que obrigatória é o Cemitério de Colombo, pela grandiosidade do espaço ocupado, para se ter a noção existem 2 avenidas que se cruzam no centro do cemitério, com duas vias de rodagem para cada lado.

Existem 2 espaços que os cubanos se orgulham muito, um monumento grandioso em mármore, se a memória não me falha avaliado em 8 milhões de dólares, de homenagem aos bombeiro de Havana. Outro monumento é este, às forças armadas revolucionárias, encontram-se sepultados os revolucionários.

Acabo esta pequena amostra da Cidade de Havana com esta estátua, na marginal, que apela à PAZ, num monumento que tem dois canhões.


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