Existe algumas coisas que devemos saber antes de partir à descoberta desta ilha. Como disse inicialmente é de origem vulcânica, tendo sido a ultima erupção em 1736, que mudou por completo a vida na ilha criando rios de lava desde as montanhas de fogo até ao mar.
Durante o século XX Lanzarote teve um grande defensor, um paisagista, um arquitecto Cesar Manrique. Todas as intervenções dele tem como objectivo dinamizar a ilha mas com o menor impacto visual e natural possível.
De volta ao passeio, a primeira coisa que nós tomamos contacto é com o vento:
Como disse a ilha tem muito para ver mas tudo gira à volta do Parque Natural Timanfaya, a reserva onde estão localizados os principais vulcões:
Yaiza uma vila onde a principal actividade é o cultivo de vinho, onde existem diversas Bodegas. Particularidade das vinhas é que devido ao vento têm de ser protegidas por muros circulares:
Para se chegar a Timanfaya, caso vamos de carro vamos ter uma longa fila de espera, porque as entradas no parque são controladas. De excursão tem-se outra visão porque pode-se andar por todo o parque. Imagem do restaurante El Diablo, uma construção de Manrique.
El Golfo, uma zona bem a sul da ilha e bastante ventosa, que tem a principal atracção no Charco de los Clicos, um lago verde que tem esta coloração devido a uma planta que se encontra no fundo.
Arrecife, a capital de Lanzarote, conhecida pelas suas lojas, mas também pelo Castilho de San Gabriel.
Apesar de não apreciar a obra nem a pessoa, não pude deixar de ir à casa e biblioteca José Saramago. E confesso que me deixou impressionada, a casa continua tal como foi deixada, sendo que ainda é habitada. Em 2005 teve a necessidade de construir a biblioteca dado que recebia cerca de 10 livros por dia em português, espanhol, italiano e francês.
Para não ficarem com a impressão que as praias são de areia negra, o sul da ilha é brindado com praias de areia branca. No monumento Natural de los Ajaches onde está a famosa praia do papagaio.
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